Antes de qualquer coisa, os investimentos de baixo risco são uma alternativa atrativa para quem busca proteger seu patrimônio, obter retornos estáveis e evitar grandes perdas.
Isso porque, em um cenário econômico bem volátil, os investimentos de baixo risco desempenham um papel crucial na construção de uma carteira sólida, balanceada e segura.
Sendo assim, vamos explorar o conceito de investimentos de baixo risco, examinar diferentes tipos de aplicações seguras e discutir as vantagens e desvantagens sobre essa modalidade. Boa leitura e confira!
O que são investimentos de baixo risco?
De maneira simples, os investimentos de baixo risco são aplicações que oferecem uma alta probabilidade de preservação do capital investido, com variações de mercado menos expressivas e uma menor possibilidade de perda.
Em resumo, esses investimentos estão associados a ativos financeiros mais conservadores, onde o retorno tende a ser modesto, mas consistente ao longo do tempo. Outro ponto importante é que grande parte do investimento direto no país deixando tudo mais seguro para os envolvidos.
A principal característica dos investimentos de baixo risco é a segurança que proporcionam, o que os torna ideais para investidores avessos a perdas significativas. No entanto, é importante entender que essa segurança geralmente vem à custa de retornos mais limitados quando comparados a investimentos de maior risco, como ações ou criptomoedas.
Principais tipos de investimentos de baixo risco
Existem diversas opções para quem deseja aplicar seu dinheiro em investimentos de baixo risco. Pensando nisso, vamos explorar algumas das alternativas mais conhecidas e suas características principais, como por exemplo:
1 – Caderneta de Poupança
Em primeiro lugar, a caderneta de poupança é um dos investimentos de baixo risco mais populares no Brasil e que oferece muito retorno inicial. Pois, oferecida por praticamente todos os bancos, a poupança tem a vantagem de ser um investimento extremamente seguro, com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.
Entretanto, a rentabilidade da poupança é bastante limitada. Atualmente, ela rende 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), o que resulta em retornos que podem não superar a inflação, prejudicando o poder de compra a longo prazo.
2 – Tesouro Direto – Investimentos de Baixo Risco
Por outro lado, o famoso Tesouro Direto é um programa do governo federal que oferece títulos públicos para pessoas físicas. Essa é uma das opções mais seguras de investimentos de baixo risco, já que o pagamento é garantido pelo Tesouro Nacional. Existem diferentes tipos de títulos disponíveis, como o Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+.
- Tesouro Selic: Indicado para quem deseja liquidez diária, ele acompanha a taxa básica de juros da economia (Selic) e oferece baixo risco de volatilidade.
- Tesouro IPCA+: Ajustado pela inflação, esse título garante um rendimento real (acima da inflação), o que o torna uma excelente opção para proteger o poder de compra ao longo do tempo.
3 – Certificados de Depósito Bancário (CDB)
Além disso, os CDBs são títulos emitidos por bancos para captar recursos junto aos investidores. Em troca, os bancos pagam uma taxa de retorno ao aplicador.
Sendo assim, um ponto positivo é que os CDBs também são protegidos pelo FGC, o que os classifica como investimentos de baixo risco. Dependendo do banco emissor, os CDBs podem render uma taxa fixa, ou serem atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), um índice de referência para a renda fixa.
Uma das vantagens dos CDBs é a possibilidade de conseguir retornos maiores do que os oferecidos pela poupança, sem aumentar significativamente o nível de risco.
4 – Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)
No entanto, as LCIs e LCAs são títulos de renda fixa isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que as torna uma excelente opção de investimentos de baixo risco com bom retorno líquido. Assim como os CDBs, esses títulos são emitidos por instituições financeiras e contam com a proteção do FGC.
As LCIs são lastreadas em financiamentos imobiliários, enquanto as LCAs estão ligadas ao setor do agronegócio. Além de segurança, uma das principais vantagens dessas letras de crédito é a isenção de tributos, o que pode maximizar os ganhos.
5 – Fundos de Renda Fixa – Investimentos de Baixo Risco
Enfim, os fundos de renda fixa compostos majoritariamente por títulos públicos e privados. Para quem deseja delegar a gestão de seu dinheiro a um profissional, os fundos de renda fixa podem ser uma excelente opção de investimentos de baixo risco.
O rendimento dos fundos de renda fixa está atrelado às taxas de juros da economia, com menor exposição a oscilações de mercado. É importante verificar as taxas de administração, que podem reduzir significativamente o retorno líquido do investimento.
Vantagens dos investimentos de baixo risco
Os investimentos de baixo risco apresentam uma série de vantagens, especialmente para investidores mais conservadores ou para quem está buscando uma estratégia de preservação do capital, como por exemplo:
- Segurança e previsibilidade: Primeiramente, a principal vantagem dos investimentos de baixo risco é a segurança que oferecem. Como a volatilidade desses ativos é baixa, o investidor tem uma maior previsibilidade sobre os rendimentos e o comportamento de sua carteira. Isso ideal para quem está em uma fase de acumulação de patrimônio ou deseja manter o valor investido seguro, sem grandes surpresas.
- Proteção do capital: Esses investimentos desenhados para preservar o capital investido, o que significa que a possibilidade de perdas bastante reduzida. Além disso, em muitos casos, há mecanismos de garantia, como o FGC no Brasil, que protege aplicações de até R$ 250 mil por instituição financeira. Isso oferece tranquilidade ao investidor.
- Liquidez: Alguns investimentos de baixo risco oferecem alta liquidez, ou seja, a possibilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento sem grandes perdas. O Tesouro Selic, por exemplo, é conhecido por sua liquidez diária, o que significa que o investidor pode sacar os recursos investidos sempre que precisar.
- Baixo custo de manutenção: Ao contrário de outros tipos de investimento, como ações, que podem exigir taxas de corretagem ou custódia, muitos investimentos de baixo risco têm custos reduzidos. Fundos de renda fixa, por exemplo, podem ter taxas de administração mais baixas, enquanto títulos como LCI e LCA são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Desvantagens dos investimentos de baixo risco
Por outro lado, é importante considerar algumas desvantagens que os investimentos de baixo risco podem apresentar. Mesmo com a segurança oferecida, há alguns pontos levados em conta.
- Retorno limitado: A segurança desses investimentos vem com um preço: o retorno geralmente mais limitado em comparação a ativos de maior risco, como ações ou criptomoedas. Isso significa que, em cenários de inflação alta, o rendimento pode não ser suficiente para manter o poder de compra ao longo do tempo.
- Menor potencial de ganho: Em busca de proteger o capital, o investidor abre mão de retornos mais agressivos. Quem busca uma valorização mais expressiva no curto prazo pode se sentir frustrado com o desempenho mais modesto dos investimentos de baixo risco.
- Inflação pode corroer ganhos: Apesar de ser uma boa opção para momentos de estabilidade econômica, em cenários de inflação alta, os investimentos de baixo risco podem ter dificuldade em gerar retornos reais acima da inflação. Isso ocorre especialmente com a poupança, que frequentemente rende abaixo do índice de preços ao consumidor.
Estratégias para maximizar o retorno em investimentos de baixo risco
Apesar das limitações de rendimento, existem algumas estratégias que podem ser aplicadas para maximizar o retorno nos investimentos de baixo risco.
- Diversificação: Mesmo em uma carteira de investimentos de baixo risco, a diversificação é fundamental. Misturar diferentes tipos de títulos, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e fundos de renda fixa, pode aumentar a segurança e otimizar os retornos.
- Aproveitar isenções fiscais: Títulos como LCI e LCA oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode aumentar significativamente o retorno líquido. Aproveitar essas isenções pode fazer uma grande diferença na rentabilidade final.
- Escolha de prazos adequados: O prazo do investimento é um fator crucial para otimizar o retorno. Aplicações de longo prazo, como o Tesouro IPCA+, podem garantir rendimentos superiores, protegendo o capital da inflação ao longo dos anos.
Conclusão
Por fim, os investimentos de baixo risco são uma excelente escolha para quem deseja segurança e estabilidade financeira a longo prazo. Apesar de apresentarem retornos mais modestos, esses investimentos oferecem a preservação do capital e são ideais para quem quer construir uma base sólida sem correr grandes riscos.
Assim, ao diversificar a carteira e escolher os produtos certos, existe a possibilidade de obter rendimentos satisfatórios com baixa exposição a perdas, garantindo um futuro financeiro mais previsível e seguro.